ANTÓNIO VERÍSSIMO, COMUNICAÇÃO E MARKETING
ECOLO-PRESS
SRL-SEMPRE A RESISTIR E LUTAR
TODOS UNIDOS PORQUE QUEREMOS UM PAÍS LIVRE DE TOURADAS
"ECOLO-PRESS"
Um espaço de noticias sobre ambiente e grupos ecologistas e/ou ambientais.
quarta-feira, 4 de junho de 2014
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Comissão Europeia desrespeita maioria clara contra interesses de produção de milho transgénico
A Comissão Europeia pode estar prestes a autorizar o cultivo de milho TC1507, da empresa norte-americana DuPont Pioneer, apesar da oposição de 19 dos 28 estados-membros e do Parlamento Europeu, os quais estão preocupados com os riscos ambientais e para a saúde humana e animal deste organismo geneticamente modificado (OGM).
Como alertou Till Backhaus, ministro da agricultura do estado alemão de Meclemburgo-Pomerânia Ocidental, “não foram efectuados estudos de acompanhamento básicos que mostrem o impacto desta planta na flora e na fauna”, razão pela qual seria mais sensato manter a proibição do cultivo.
Só os ministros de Espanha, Reino Unido, Suécia, Finlândia e Estónia se mostraram favoráveis à autorização, enquanto a Alemanha, a Bélgica, a República Checa e Portugal optaram por se abster, o que acabou por se revelar crucial para a autorização, que não foi chumbada devido ao complexo sistema de maiorias em vigor na União Europeia.
Apesar de mais de dois terços dos países terem votado contra, em termos de votação ponderada eles apenas representaram 210 dos 352 votos (cerca de 60%), não alcançando os 260 votos (74%) necessários para travar desde já as intenções da Comissão Europeia. Vivemos numa situação insólita em que uma minoria de países é capaz de impor a sua vontade a uma maioria. Agora, a decisão da autorização está totalmente nas mãos dos 28 comissários europeus.
Além dos riscos ambientais e de saúde que a introdução deste cultivo ogm nos campos agrícolas europeus acarreta, este caso demonstra o absurdo de algumas regras comunitárias, que ignoram o Parlamento Europeu e maiorias claras dos Estados-membros para satisfazer a vontade de um órgão executivo não eleito, a Comissão Europeia, desde que apoiada, explícita ou tacitamente, por alguns grandes países.
Não é esta a Europa que o PAN – Partido pelos Animais e pela Natureza defende. Consideramos que a União Europeia deve ser uma entidade que defende os interesses dos cidadãos europeus e que respeita todos os seres em todos os estados que a compõem, regendo-se por princípios verdadeiramente democráticos e transparentes quanto aos seus mecanismos de decisão. E é para ajudar a criar esta outra Europa que o PAN se apresenta nas eleições do próximo dia 25 de Maio.
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quarta-feira, 20 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
"OS VERDES" ENTREGAM CARTA ABERTA A OBAMA
Uma delegação do Partido
Ecologista “Os Verdes”, que inclui a Deputada Heloísa Apolónia, desloca-se
amanhã, 19 de Junho, pelas 11.00h, à embaixada dos Estados Unidos da América,
em Lisboa, com o objetivo de proceder à entrega de uma carta aberta a Barack Obama,
que visa reivindicar a responsabilização dos Estados Unidos da América para as
matérias ambientais globais, na véspera da abertura da Conferência Rio +20, que
se inicia na próxima quarta-feira.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
POR UM MELHOR AMBIENTE...
Na rua, na fábrica, na escola, no nosso dia-a-dia, as boas práticas ambientais não podem ser descuradas, não podem ser apenas letra morta num qualquer plano estratégico apenas para “inglês ver”.
Porque é o nosso futuro, e sobretudo o das gerações vindouras, que está em jogo, há que trabalhar para que qualquer plano, qualquer estratégia pessoal ou colectiva, seja um instrumento para o futuro ambiental de todos nós. E não um conjunto de ideias virtuais.
Cada um de nós pode fazer muitas coisas simples para salvar a terra, para defender o ambiente, para ajudar na construção de uma melhor qualidade de vida. Assim, entre muitas outras coisas, reduza os sacos de plástico, use detergentes menos poluentes, coloque um compressor redutor de caudal nas suas torneiras, acerte as temperaturas do seu frigorífico e (ou) arca congeladora (a temperatura recomendável para o frigorífico é de 6º C e, para a arca congeladora, de – 18º C), desligue o ferro de engomar um pouco antes de acabar de passar pois ele continuará a difundir calor, não deixe a água a correr enquanto lava os dentes ou faz a barba, use lâmpadas incandescentes mais económicas - como as de crípton, tungsténio-hologénio ou com revestimento reflector de infra-vermelhos - em vez das “tradicionais”, tenha o seu carro sempre bem afinado pois um carro afinado gasta menos 9% de emissões tóxicas e esta é a maneira mais fácil de o fazer poupar gasolina, não trave nem acelere bruscamente, use pilhas recarregáveis (elas duram mais do que as alcalinas e têm um peso menor no nosso problema do lixo perigoso), poupe papel e prefira produtos naturais para travar a erosão, durante os períodos de seca não desperdice água regando a relva que começa a ficar castanha (trata-se de um processo de hibernação, e voltará ao normal depois das primeiras chuvas), separe os jornais do outro lixo e mande-os reciclar, compre ovos em embalagem de cartão e não de esferovite, compre legumes, cogumelos, carne, etc., avulso e não embalados, leve uma chávena para o emprego em vez de usar copos de papel, deixe de caçar e comece a disparar com a máquina fotográfica, deixe de fumar, ande a pé ou de bicicleta, coma para viver e não o contrário, seja sociável.
Para além destas coisas simples, há outros exemplos a ter em conta e que têm vindo a ser realizados nas empresas, nas escolas e noutras instituições. Aqui, nota-se uma preocupação constante pelo ambiente e pelo direito de trabalhadores, alunos e outras camadas da população a um melhor ambiente, a uma melhor qualidade de vida.
Merece também destaque João Petronilho (autor do livro “Fauna do Concelho de Mira” e de vários trabalhos no domínio da ornitologia, nomeadamente no campo da ecologia alimentar, anilhagem e censos de aves) que foi mesmo premiado por uma das suas fotos, saindo vencedor do concurso nacional de fotografia do Parque Biológico de Gaia. Com paixão militante ou de forma mais “soft”, cada um de nós deve fazer o que está ao seu alcance por um ambiente mais saudável, por uma melhor qualidade de vida, por um melhor futuro para nós e para as gerações futuras.
ANTÓNIO VERÍSSIMO
segunda-feira, 11 de junho de 2012
ÍLHAVO VAI TER NOVO CENTRO DE INVESTIGAÇÃO MARINHA
Vai nascer entre o Porto
de Pesca Costeira/Lota e o Jardim Oudinot, em Ílhavo, um novo centro de
investigação e transferência de tecnologia dedicado às questões do mar.
Chama-se «ECOMARE» e conta com o apoio da Universidade de Aveiro (UA) e da
Sociedade Portuguesa de Vida Selvagem.
O futuro centro é apresentado hoje, Dia Mundial dos Oceanos, numa sessão onde será assinado o protocolo entre a UA, a Câmara Municipal de Ílhavo e a Administração do Porto de Aveiro, avança a UA.
O futuro centro é apresentado hoje, Dia Mundial dos Oceanos, numa sessão onde será assinado o protocolo entre a UA, a Câmara Municipal de Ílhavo e a Administração do Porto de Aveiro, avança a UA.
O «ECOMARE» vai ser constituído pelo Centro de Extensão e de
Pesquisa Ambiental e Marinha (CEPAM) e a Unidade de Pesquisa e Recuperação de
Animais Marinhos (UPRAM). O objectivo é desenvolver prestação de serviços de
investigação e desenvolvimento tecnológico e transferência de tecnologia a
empresas e organizações governamentais e internacionais, no âmbito do mar, com
vista ao aproveitamento sustentável dos recursos marinhos.
O novo centro terá uma biblioteca de organismos vivos (Biblioteca de Invertebrados Marinhos e Simbiontes Microbianos), com tanques que recriarão as condições de vida naturais e que permitirão um estudo continuado dos organismos vivos. A unidade CEPAM dedicar-se-á ainda a estudos e conservação da biodiversidade, tirando partido da relação umbilical da Ria de Aveiro com o meio marinho.
As funções a desenvolver pela outra unidade, a UPRAM, inclui a gestão do Banco de Tecidos de Animais Marinhos que vai permitir o estudo de contaminações, doenças, e parasitoses da fauna marinha, como alerta de potenciais contaminações e com ênfase particular nas que podem ter impacto na saúde humana.
O ECOMARE constitui um projeto âncora do programa de ação do Cluster do Conhecimento e Economia do Mar e consubstancia a primeira linha prioritária do cluster, que visa Desenvolver a I&DT+I e a economia do Mar.
Em Julho de 2009, o «ECOMARE» foi apresentado a concurso no âmbito do Sistema de Apoio a Infraestruturas Científicas e Tecnológicas do Programa Operacional Regional do Centro (SAICT) e foi aprovado, totalizando o valor de 4.8 milhões de euros.
O concurso para construção da infraestrutura, financiada pelo SAICT, deverá ser lançado ainda este ano.
O novo centro terá uma biblioteca de organismos vivos (Biblioteca de Invertebrados Marinhos e Simbiontes Microbianos), com tanques que recriarão as condições de vida naturais e que permitirão um estudo continuado dos organismos vivos. A unidade CEPAM dedicar-se-á ainda a estudos e conservação da biodiversidade, tirando partido da relação umbilical da Ria de Aveiro com o meio marinho.
As funções a desenvolver pela outra unidade, a UPRAM, inclui a gestão do Banco de Tecidos de Animais Marinhos que vai permitir o estudo de contaminações, doenças, e parasitoses da fauna marinha, como alerta de potenciais contaminações e com ênfase particular nas que podem ter impacto na saúde humana.
O ECOMARE constitui um projeto âncora do programa de ação do Cluster do Conhecimento e Economia do Mar e consubstancia a primeira linha prioritária do cluster, que visa Desenvolver a I&DT+I e a economia do Mar.
Em Julho de 2009, o «ECOMARE» foi apresentado a concurso no âmbito do Sistema de Apoio a Infraestruturas Científicas e Tecnológicas do Programa Operacional Regional do Centro (SAICT) e foi aprovado, totalizando o valor de 4.8 milhões de euros.
O concurso para construção da infraestrutura, financiada pelo SAICT, deverá ser lançado ainda este ano.
CIÊNCIA HOJE
quarta-feira, 16 de maio de 2012
VÍRUS INOFENSIVO PODE GERAR ENERGIA ELÉCTRICA
Cientistas da universidade norte-americana de Berkeley desenvolveram um método que utiliza vírus inofensivos para converter energia mecânica em electricidade. Os investigadores conseguiram criar um gerador capaz de produzir a corrente necessária para iluminar um pequeno ecrã LCD, que funciona pressionando com um dedo um eléctrodo do tamanho de um selo dos correios. O estudo está publicado na «Nature Nanotechnology».
O botão que se pressiona está coberto de uma fina camada de vírus
desenhados especialmente para o efeito e que convertem a força aplicada
numa carga eléctrica.
Trata-se de um primeiro gerador capaz de produzir electricidade mediante o aproveitamento das propriedades piezoeléctricas de um material biológico. A piezoelectricidade é a capacidade que tem um sólido de acumular carga eléctrica como resposta a uma tensão mecânica (como acontece num gira-discos, por exemplo). Este método poderá dar lugar ao fabrico de pequenos dispositivos que produzam energia a partir de dos movimentos habituais em qualquer tarefa quotidiana, como subir as escadas.
É necessário fazer mais investigação, admitem os cientistas. Mas este trabalho é um primeiro passo para o desenvolvimento de geradores pessoais que poderão ser utilizados em nano-dispositivos e outros mecanismos baseados na electrónica de vírus, explica Seung-Wuk Lee, cientista da Universidade de Berkeley, professor de Bioengenharia e director desta investigação.
Vírus M13
Os investigadores utilizaram o vírus bacteriófago M13, que ataca apenas as bactérias sendo, assim, inofensivo para os humanos. Por ser um vírus consegue reproduzir-se aos milhões em poucas horas proporcionando um fornecimento constante. Além disto, é fácil de manipular geneticamente.
CIÊNCIA HOJE
Trata-se de um primeiro gerador capaz de produzir electricidade mediante o aproveitamento das propriedades piezoeléctricas de um material biológico. A piezoelectricidade é a capacidade que tem um sólido de acumular carga eléctrica como resposta a uma tensão mecânica (como acontece num gira-discos, por exemplo). Este método poderá dar lugar ao fabrico de pequenos dispositivos que produzam energia a partir de dos movimentos habituais em qualquer tarefa quotidiana, como subir as escadas.
É necessário fazer mais investigação, admitem os cientistas. Mas este trabalho é um primeiro passo para o desenvolvimento de geradores pessoais que poderão ser utilizados em nano-dispositivos e outros mecanismos baseados na electrónica de vírus, explica Seung-Wuk Lee, cientista da Universidade de Berkeley, professor de Bioengenharia e director desta investigação.
Vírus M13
Os investigadores utilizaram o vírus bacteriófago M13, que ataca apenas as bactérias sendo, assim, inofensivo para os humanos. Por ser um vírus consegue reproduzir-se aos milhões em poucas horas proporcionando um fornecimento constante. Além disto, é fácil de manipular geneticamente.
Para determinarem se o vírus era piezoeléctrico, aplicaram um campo
eléctrico numa película de vírus M13, observando o que ia acontecendo
com um microscópio. Viram, então, que as proteínas helicoidais que
envolvem os vírus se retorciam e giravam, um sinal seguro do efeito
piezoeléctrico.
Os cientistas melhoraram o sistema empilhando películas compostas de
camadas individuais de vírus. Uma pilha de 20 camadas de espessura
mostrou um maior efeito piezoeléctrico. Fabricaram, depois, um gerador
de vírus, baseado nessa energia. Criaram condições para que os vírus
modificados geneticamente se organizassem espontaneamente numa película
de camadas múltiplas, que se intercalou depois entre dois eléctrodos
revestidos a ouro e conectados por cabos a um ecrã LCD.
Quando se aplicou pressão sobre o gerador, este produziu um máximo de
seis nano-amperes de corrente e 400 milivolts de potência. Os
investigadroes estão ainda a tentar melhorar esta técnica.
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